Homem é morto por espancamento no Distrito de Apeú

Este é o homem que atendia pelo apelido de "Regi" e que foi brutalmente assassinado com várias pauladas e pedradas aplicadas por pelo menos dez pessoas. O crime bárbaro aconteceu por volta das 20hs de ontem, quinta-feira, 30, no Distrito de Apeú, pertencentes à Cidade de Castanhal. De acordo com o delegado de Polícia Civil, Antonio Roberto, o crime teria sido motivado por briga entre traficantes. 

"Dez homens vieram de Belém para trabalhar aqui em Castanhal construindo casas e ontem, feriado, eles resolveram ir até o balneário da prainha para vender drogas. Os traficantes da área não gostaram deles terem invadido o território e foram lá para tomar satisfação, começou uma briga e um dos traficantes aqui de Castanhal efetuou vários disparos atingindo três das dez pessoas que são de Belém. Os tiros atingiram somente a orelha de um, um dos braços de outro e o terceiro foi atingido de raspão na testa. Furiosos, os baleados com mais sete integrantes do grupo partiram pra cima do atirador, mas ele conseguiu fugir, enquanto que o "regi" ficou e foi assassinado; estouraram a cabeça dele com pauladas e pedradas", contou o delegado, que disse ainda que a vítima seria traficante.

Dez pessoas suspeitas de terem espancado o "Regi", foram detidas e levadas à delegacia do Centro de Castanhal e seriam autuadas por homicídio triplamente qualificado.

Terra Alta: traficante é preso com 350 “petecas” de pasta base de cocaína

Nelson (acusado de tráfico)

Jovem, com apenas 20 anos de vida, Nelson Rodrigues Negrão já é considerado pela polícia como um dos maiores traficantes de Terra Alta, município do nordeste Paraense. Na casa dele, a polícia encontrou 350 “petecas” de pasta base de cocaína, já prontas para serem comercializadas. O traficante “caiu” depois que dois assaltantes foram presos e confessaram que trocaram um aparelho de celular roubado em drogas com o Nelson. Guarnições da PM foram recuperar o objeto roubado e acabaram realizando uma grande apreensão de entorpecentes.

           

Guarnição que prendeu o acusado

O sargento Eufrásio, comandante das duas guarnições, informou que por volta das 22h de terça-feira (30), dois assaltantes roubaram dois aparelhos de celular e uma bolsa porta cédulas de duas professoras e que o roubo aconteceu no momento em que as educadoras saiam de uma escola, situada na localidade de Mocajubinha, zona rural de Terra Alta. A partir desse assalto, a Polícia Militar passou a fazer diligências, vindo a localizar dois suspeitos, Dienison Ferreira de Sousa, vulgo “Gordo”, 19; e Rodrigo de Almeida Rodrigues, o conhecido “Chapolim”, de 18 anos. Eles confessaram o roubo e disseram que trocaram um dos celulares roubados em droga com um traficante de nome Nelson. Com essa informação, já no dia seguinte (ontem) entre as 5h30 e 6h, os cabos Neivaldo, Genilsosn e soldados Pinheiro e João, sob a coordenação do sargento Eufrásio, localizaram a casa do traficante no bairro Novo e ao adentrarem na “Boca de fumo” encontraram o celular roubado e durante uma revista foram encontradas 350 “petecas” de pasta base de cocaína. “A informação era que lá na casa tinham duas mil “petecas” da droga, mas encontramos apenas parte delas, pelo fato dele já ter vendido a outra parte. Esses R$ 400,00 apreendido com ele é fruto da venda de entorpecentes”, informou o sargento. 

           

Droga apreendida 

Na delegacia, Nelson Rodrigues confessou ser o dono de toda a droga, mas não quis, de forma alguma, dizer quem era o seu fornecedor. Ele disse que morreria se “caguetasse” seu patrão do tráfico. “Eu não vou dizer não, mano! Tu acha que eu sou doido? Se eu dizer, o 'bagulho' endoida”, falou o acusado. Nelson disse ainda que resolveu traficar porque, segundo ele, em Terra Alta não tem emprego. O aparelho celular foi recuperado e entregue à vítima, que elogiou o trabalho da polícia.

           

"Gordo" e "Chapolim" (acusados de roubar professores

Os procedimentos do flagrante foram registrados pelo escrivão Gerson e pela investigadora Socorro. O delegado Marco Antonio Farias informou que Dienison Ferreira e Rodrigo de Almeida seriam autuados pelo crime de roubo e Nelson Rodrigues por tráfico de drogas, além de receptação; e que logo em seguida o trio seria transferido para o Centro de Recuperação de Castanhal (CRCAST) para ficarem sob a custodia do sistema penitenciário. 

Texto e fotos: Tiago Silva

Corpo de jovem é encontrado no rio Inhangapi

Na tarde de terça-feira (30), militares do Corpo de Bombeiros encontraram no fundo do rio Inhangapi, o corpo da jovem Suely Ferreira Soares, que tinha apenas 22 anos, e morreu vítima de afogamento. Suely se divertia com amigos, quando desapareceu nas águas profundas e escuras do rio. Familiares registraram boletim de ocorrência e solicitaram buscas, que só foram feitas no dia seguinte, vindo o corpo a ser encontrado dois dias depois do ocorrido.

          

Leonete Silva Ferreira, mãe da vitima, disse que viu sua filha com vida pela última vez no sábado (27), quando Suely saiu de sua casa, no município de Paragominas, para visitar amigos na cidade de Castanhal, nordeste do Estado. “Ela saiu de casa dizendo que ia pra Castanhal visitar amigos ai, chegando lá, foi apresentada pra outros colegas. No sábado à noite dormiram em Castanhal e no domingo, meio dia, vieram pra cá pra Inhangapi, tomar banho no rio e os outros ‘parceiros’ dela, irresponsáveis, viram que ela estava ‘bebida’ e deixaram ela na água. Eles sabem que esse rio é perigoso e ainda deixaram ela sozinha. Isso não era pra ter acontecido!”, lamentou a mãe, dizendo também que a filha não sabia nadar.

           

Segundo informações de testemunhas, o grupo, composto por sete pessoas, estaria no balneário ingerindo bebida alcoólica e, no final da tarde, cinco dos amigos resolveram ir embora, enquanto que Suely ficou na companhia de apenas uma amiga, que saiu para ir ao banheiro e ao retornar não mais encontrou a garota. Foi a partir desse momento que surgiram várias histórias: uma delas era que a jovem teria saído com um homem em uma moto. Mas a desconfiança maior era que a menina teria se afogado no rio. A família foi informada e se deslocou de Paragominas até Inhangapi e solicitou buscas, mas, segundo familiares, o pedido não foi atendido por, naquele momento, se tratar apenas de suspeitas e não ter ao menos uma testemunha para afirmar que presenciou o afogamento. No dia seguinte, após insistência, equipes do Corpo de Bombeiros, responsáveis pela área, fizeram buscas e nada foi encontrado. Na terça-feira, pela manhã, outras buscas foram feitas, mas sem êxito. Uma equipe de mergulhadores dos Bombeiros de Belém (capital) foi acionada e chegou ao rio às 15h, localizando o corpo da jovem após vinte minutos de procura. “Chegamos aqui às 15h e os sargentos Joelson e Silvestre localizaram o corpo no fundo do rio depois de vinte minutos. O corpo demorou a flutuar devido a água ser muito fria e o frio conservou o corpo da moça”, informou o subtenente Deogado. 

           

O corpo foi deixado na beira do rio aos cuidados da polícia. Em seguida, peritos realizaram a remoção do cadáver para exames de necropsia no IML de Castanhal.

Texto: Tiago Silva